EXPLOSÃO DO ÍNDICE DE REFERÊNCIA FAZ DISPARAR O ALUGUEL
Criado nos anos 50, o IGP-M, que bateu recorde em 2020 e leva em conta valores de ‘commodities’ por todo o mundo, traz aumento desproporcional do aluguel Um corte de até 25% no salário foi uma das medidas legais autorizadas no Brasil durante a pandemia. O Governo até cobriu uma parte dessa perda para o trabalhador. Mas, na medida em que a transmissão do vírus vai desafiando a nação, aqui e ali surgem ideias, nem sempre traduzidas em ações, de auxílio ao cidadão. Ao mesmo tempo, todavia, uma disparada de preços de tudo, de combustível, gás de cozinha a itens da cesta básica, dificulta a existência. Uma matéria do site El País abordou o fato de estar havendo um reajuste de aluguel de 30%, apesar da pandemia. A explosão do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), em 2020, que chegou a 23,14% – a maior alta desde 2002 —bagunçou as relações econômicas e os preços do mercado, principalmente do aluguel. A alta foi um desvio da curva do IGP-M, que em 2019, 2018 e 2016, não passou dos 8%